É muito importante o domínio da forma culta da língua, para o crescimento dos
alunos no meio em que vivem, mas devemos, nós e nossos futuros alunos, entender
que a “ língua de casa” também não está incorreta,“A escola precisa está atenta a esse fato, porque precisa
ensinar que, apesar de falarmos “ vou compra” precisamos escrever
“vou comprar”.
Notamos por muitas vezes que pessoas com excelentes educação,
nível econômico muito elevado ao estarem com amigos ou parentes, acabam por usar uma variedade
linguística, o que para os que ouvem, dizem que é ignorância, mas na verdade é
apenas um momento em que você se sente a
vontade para não usar as regras da norma culta da gramática.
Isso não quer dizer que ao
escrever ou por exemplo, falar ao
público em congressos, simpósios, cultos, etc. O indivíduo não usará a norma culta da gramática.
A discussão entre linguistas e
gramáticos tem diminuído muito com o passar dos tempos. Muito interessante o
comentário de um internauta, que é professor de Língua Portuguesa, há 25 anos e
que dizia ser um inexorável defensor da gramática normativa. Ele dizia que seu pensamento quanto a norma culta mudou
após sua pós-graduação, quando conheceu a Mestra Celeste Varella, ela o
permitiu conhecer outros aspectos da língua padrão, inclusive sua
arbitrariedade.
Ele continua dizendo que: "É
papel do professor de Língua Portuguesa, mostrar essas variáveis e permitir ao
aluno-cidadão escolher qual modalidade usar, de acordo com as circunstâncias de
sua vida exigir".
Nenhum comentário:
Postar um comentário